Palavras

       Benito Mussolini, antes um socialista radical, rompeu com esta ideologia e estabeleceu o movimento fascista em 1919. O cardeal Achille Ratti foi eleito papa em 1922 ascendendo ao trono de São Pedro como Pio XI.        Mussolini não nutria nenhuma simpatia pela Igreja e o Papa por sua vez também não gostava do ditador. O que os uniu porém, foram os interesses em comum a concessões necessárias de cada parte para que a outra mantivesse o poder já conquistado ou até que ele aumentasse. Tinham em comum uma personalidade difícil. Autoritários, rígidos, esnobes faziam tremer seus subordinados na iminência de alguma conversa. Não acreditavam na democracia, liberdade de expressão ou associação. A tensão entre eles é mantida sob controle(apesar de na maioria das vezes no limite) pelo subordinados mais próximos que faziam o jogo dos bastidores com panos quentes para que tudo se acertasse em prol do interesse comum de todos os envolvidos(incluindo os dos subordinados mais importantes).  

       Uma garota nerd(fera em tecnologia, lê HQs e fã de Star Wars), um cara bad boy(bonitão e ordinário). Uma dupla improvável, certo?        Melissa trabalha em uma construtora como analista de TI, é boa no que faz e vive uma vida reservada. Augusto é filho do dono da construtora. Não é muito chegado ao trabalho de escritório, prefere as pistas de motocross.        Quando Augusto começa a trabalhar na construtora, conhece Melissa e daí surge algo entre eles. A princípio indefinido, mas que se intensifica durante a história, ao mesmo tempo em que precisam investigar um grave acontecimento.         Com uma narrativa leve que torna a leitura bem fluida, este livro me tirou da minha zona de conforto(leio mais thrillers) e foi bom! O que me fez gostar mais, foi o fato da narrativa ter sido feita do ponto de vista dos dois protagonistas, o que me permitiu acompanhar os pensamentos de cada um durante os acontecimentos.         Livro de estréia da autora, recomendo para quem gosta do gê